Rocha, H., and F. Viseu O ensino de Funções no 3.º ciclo e no ensino secundário: que diferenças? [Teaching Functions at lower and upper secondary: what is different?]. EIEM. Coimbra: SPIEM, 2018.
AbstractNeste estudo analisamos as perceções que professores do 3.º ciclo e do ensino secundário têm da sua prática no âmbito do ensino de Funções, com o objetivo de as caracterizar e de identificar as diferenças existentes entre estes dois grupos de professores. Um aspeto particularmente relevante se tivermos em conta que se tratam de dois grupos de professores com formações iniciais idênticas. Adotamos uma metodologia mista, com uma vertente quantitativa apoiada na aplicação de questionários e uma vertente qualitativa baseada na realização de entrevistas. As principais conclusões alcançadas apontam para semelhanças nas perceções dos professores, mas também para algumas diferenças em função do ciclo de ensino. Na planificação das aulas os manuais são amplamente utilizados, mas de forma diferente consoante o ciclo de ensino do professor. Os professores de ambos os ciclos de ensino estabelecem conexões entre diferentes representações, mas valorizam de diferentes formas as representações disponíveis. O envolvimento dos alunos nas atividades da aula é outro aspeto destacado pelos professores, mas uma vez mais existem diferenças. Na avaliação o recurso ao teste é enfatizado pelos dois grupos de professores, mas já existem diferenças quanto à importância atribuída ao trabalho de grupo.
Rocha, H., and P. Teixeira O professor e a aula de Matemática [The teacher and the Mathematics class]. EIEM. Coimbra: SPIEM, 2018.
AbstractA formação e o desenvolvimento profissional do professor são determinantes para as opções que este assume na sala de aula. É o seu conhecimento, aquilo que valoriza e o contexto onde se encontra inserido que determinam as experiências de aprendizagem que proporciona aos seus alunos. Mas esse conhecimento profissional envolve uma multiplicidade de dimensões que decorrem da sua formação inicial e contínua, mas também das experiências que teve ocasião de vivenciar e de processos de socialização, onde a interação com os pares e as oportunidades de desenvolver trabalho colaborativo são elementos importantes. A aula de matemática surge assim como o campo aglutinador do trabalho do professor numa dupla vertente que se une num ciclo único: por um lado a aula de Matemática é o foco do trabalho do professor, onde as opções previamente assumidas são implementadas; e, por outro lado, é um ponto de partida para a reflexão e o desenvolvimento profissional do professor.
Da planificação da aula, onde a escolha das tarefas e a forma de as implementar são aspetos centrais e onde a vertente histórica não deixará de estar presente; à sua implementação, operacionalizando diferentes recursos (nomeadamente os tecnológicos) e assumindo dinâmicas de aula diferenciadas; até à fase de reflexão entre pares, que termina e reinicia um novo ciclo – estas são as grandes etapas em torno das quais este texto se organiza e onde a formação inicial e contínua não deixarão de estar presentes.
Mota, Pedro, and Manuel L. Esquível. "
Pseudo Maximum Likelihood and Moments Estimators for Some Ergodic Diffusions."
Contributions to Statistics. Springer International Publishing, 2018. 335-343.
AbstractWhen (Xt)t≥0 is an ergodic process, the density function of Xt converges to some invariant density as t →∞. We will compute and study some asymptotic properties of pseudo moments estimators obtained from this invariant density, for a specific class of ergodic processes. In this class of processes we can find the Cox-Ingersoll & Ross or Dixit & Pindyck processes, among others. A comparative study of the proposed estimators with the usual estimators obtained from discrete approximations of the likelihood function will be carried out.