Aderência

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Factores que influenciam o desempenho da ligação GFRP/betão, Lucas, D., Biscaia H. C., Silva M. A. G., and Chastre C. , Betão Estrutural 2012, Porto, (2012) Abstractlucas2012bisich_-_be2012.pdf

Os compósitos de FRP podem descolar prematuramente da superfíce de betão, isto é, antes de esgotada a sua resistência elástica. Esta situação é mais provável se não forem tidos em conta factores como o tipo de preparação da superfície, a exposição a acção ambiental severa, e a resistência do próprio betão. Com o objectivo de analisar a influência de parte destes factores no desempenho da ligação compósito de fibra de vidro (GFRP) e betão, empreendeu-se uma campanha experimental baseada em ensaios de corte duplo. Os resultados permitiram determinar e comparar as forças máximas transmitidas ao GFRP e tensões de aderência máxima para diferentes tratamentos de superfície e condições de envelhecimento. Foram também determinadas aproximações para curvas de tensão de aderência vs. deslizamento (bond-slip). Os resultados obtidos são contrastados com resultados obtidos por modelação numérica.

Degradação da aderência entre compósitos de GFRP e betão devido a condições ambientais severas, Silva, M. A. G., Biscaia H. C., and Chastre C. , Betão Estrutural 2012, Porto, (2012) Abstractsilva2012bich_-_be2012_-_feup.pdf

A degradação da ligação entre compósitos de matriz polimérica reforçada por fibras (FRP) e o betão é uma das principais causas de possível rotura das vigas e lajes de betão armado reforçadas
externamente por compósitos de FRP. Desde há mais de 10 anos que se estuda, por isso, na UNL o
comportamento dessa ligação, integrado em programa mais alargado de estudo da durabilidade deste tipo de reforço, especialmente quando sujeito a condições ambientais severas que se simulam por processos artificialmente acelerados no laboratório. Em particular a degradação da aderência e o possível descolamento precoce do reforço têm sido modelados física e computacionalmente com principal incidência no uso de fibras de vidro (GFRP) e resina epoxídica. Nesta comunicação mostram-se resultados obtidos em termos de capacidade de carga, força transmitida ao reforço e tensões de aderência após envelhecimentos de pequenas vigas de betão armado (BA) por ciclos de nevoeiro salino, ciclos seco/molhado em solução salina, ciclos de temperatura entre +7,5ºC e +47,5ºC e gelo-degelo de -10ºC a +30ºC. Faz-se recomendação quanto à extensão máxima para diferentes envelhecimentos. Apresenta-se comparação entre resultados de modelação numérica e experimental.