João Correia de Freitas

Este projeto é delineado no contexto do Observatório de Literacia Oceânica – espaço de investigação transdisciplinar e transcultural. O seu objeto de estudo são diferentes comunidades costeiras urbanas, localizadas na área entre a Costa da Caparica e a Fonte da Telha. As comunidades piscatórias, situadas nessas áreas costeiras urbanas são social, económica, cultural e intelectualmente invisíveis. Numa perspetiva de educação intercultural e de inovação educativa, em ambientes tecnologicamente enriquecidos, que possibilitem a comunicação em rede, pretende-se desenvolver a co-construção de um museu virtual sobre as Artes da Pesca locais, sustentada em conceitos e conteúdos da disciplina de História. Pretende-se compreender de que forma se realizam as interações entre saber formal e informal, utilizando instrumentos e ambientes digitais, e como se poderá melhorar o desempenho das comunidades estudantis piscatórias. Os participantes neste projeto pertencem às comunidades piscatórias da área acima descrita e são estudantes de escolas da região da Caparica. Fazendo uso da etnografia crítica, num ambiente educacional formal e tecnologicamente enriquecido, pretende-se fomentar interações entre saberes formais e informais. A construção da plataforma digital e a construção e aplicação de instrumentos, resultando num museu virtual, servir-se-ão da metodologia Design-based Research.

Robótica virtual ou robótica tangível, qual a ferramenta mais apelativa para os professores e alunos? Fomos à procura da resposta junto de cinco alunos que participaram em atividades com estas duas ferramentas. As atividades foram desenvolvidas no

Presentamos en este trabajo un estudio realizado en dos escuelas públicas, una en Brasil y otra en Portugal, sobre el potencial integrador de la robótica virtual y tangible. El enfoque metodológico se mezcló y se basó en dos talleres de capacitación de profesores sobre el potencial integrador de estas dos herramientas. Los participantes fueron cuatro profesores y cuatro estudiantes con necesidades educativas especiales. Se aplicó un cuestionario a los estudiantes y profesores que participaron en los talleres de formación y se procedió a la descripción de las actividades. Los resultados indicaron que las dos herramientas obtuvieron evaluaciones similares, que tienen potencial educativo e integrador, ya que permiten suavizar las diferencias y promover la cooperación y el aprendizaje de modo activo y significativo, a través de actividades lúdicas y divertidas para los estudiantes.