A Importância da Atuação do Arquiteto-Urbanista no Planejamento das Smart Cities

Citation:
Lima, Catiele, José Barata, Pedro Fernandes, and Tiago Cardoso. "A Importância da Atuação do Arquiteto-Urbanista no Planejamento das Smart Cities." Pluris. Brasil 2016.

Abstract:

A importância do papel do Arquiteto-urbanista na caracterização dos conceitos e no planejamento das Smart Cities é um tema com muito por estudar e desenvolver. Este artigo faz uma aproximação a esta questão através de análise crítica com a seguinte abordagem: 1 - é feita uma descrição mais detalhada do porquê deste trabalho de investigação; 2 – apresenta-se uma contextualização da transição dos cenários; 3 - é levantada a problematização e a identificação de alguns motivos do “desenquadramento” da atuação do arquiteto-urbanista na cena; 4 – são discutidos aspectos e elencadas algumas características para “(re)enquadramento” dentro do cenário ideal, 5 – são analisados alguns casos de estudo; 6 - são tecidas conclusões. Este artigo mostra, portanto, o resultado deste estudo comparativo entre panorama atual e desejado, considerando este último como o cenário conceitual. É inicialmente caracterizada a situação atual através de levantamento da crítica especializada, depois é descrita a situação desejada tendo como base a análise de quatro casos de estudo; sendo dois de Smart Cities construídas a partir do zero e dois de cidade existentes que estão sendo transformadas em Smart Cities. Por fim, são identificados elementos que contribuem, na opinião dos autores, para o reassumir do papel do arquiteto-urbanista. Com este trabalho, foi possível, de uma forma sistematizada, estudar e suscitar ações deficitárias na atuação dos arquitetos-urbanistas, como também descortinar potenciais ações que podem induzir e reverter a transformação do cenário atual. Ficou claro que as necessidades intrínsecas ao novo modelo de cidade exigem ainda mais proposições criativas. O delinear das futuras cenas seria então ideal se os arquitetos-urbanistas retomassem posicionamento crítico propositivo e o utilizassem na solução que imagina novas e condizentes maneiras de habitar o espaço. O prelúdio já delineado convida então, os protagonistas na produção do espaço a alforriar-se da inércia, saindo da condição de espectadores e passando a condição de entendedores antecipados do cenário.